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O Arco Corneano e as Doenças Circulatórias através da Iridologia

O Arco Corneano e as Doenças Circulatórias através da Iridologia

Professor Edomar Cunha – Iridólogo

 

Dentre as doenças circulatórias, as doenças cardiovasculares e as doenças cérebro vasculares, hoje, apresentam-se como a causa número 1 de mortes ao redor de todo o mundo. Só no Brasil, calcula-se que em torno de 300 mil pessoas morrem a cada ano, em decorrência de alguma complicação ligada a estas enfermidades. Segundo os especialistas, as quatro maiores complicações circulatórias, com grandes sequelas e com risco de morte são:

  • Infarto agudo do miocárdio: quando alguma obstrução da circulação das artérias coronárias impede a passagem do sangue no músculo cardíaco, provocando uma lesão, com necrose dos tecidos, complicando a função do coração;
  • Doença vascular periférica: ocasionada pela deposição de placas de gorduras, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias periféricas, levando a casos de tromboses, especialmente nos membros inferiores;
  • Acidente vascular cerebral: ocasionado também por essas mesmas placas, porém nos vasos circulatórios da cabeça, podendo provocar um acidente vascular isquêmico, com obstrução e impedimento da passagem de sangue e oxigênio para o cérebro. Ou também por um acidente vascular hemorrágico intracraniano, tendo por consequência, tanto num caso como no outro, sérios danos ao funcionamento do cérebro, com reflexos em várias partes do corpo;
  • Morte súbita: provocado na maioria das vezes por um processo inflamatório (silencioso) nas artérias do coração, onde em muitas vezes o primeiro sintoma já é a parada cardíaca, sem grandes chances de socorro médico.

Para todas estas doenças cardiovasculares, até agora, o colesterol elevado no sangue tem sido apontado como o grande vilão, causador de todos esses males. Quando na nossa visão moderna ele apenas é indicador de que existe um processo inflamatório e o aumento do colesterol no sangue é uma tentativa natural do organismo de promover um processo reparatório nas lesões que estão ocorrendo. Pois quando ocorre uma lesão do endotélio dos vasos sanguíneos, o corpo tem seus mecanismos naturais de reparação tecidular e um desses é agregar no local elementos reparadores do tecido danificado. O que ocorre nesta situação é a oxidação deste colesterol, junto com outros elementos, o que então provoca a placa ateromatosa, que se torna um grande perigo no sistema circulatório.  Porém neste mecanismo de reparação, quando no organismo há muito cálcio solúvel no sangue, a tendência é também de este mineral  acumular-se nos tecidos lesionados e provocar um endurecimento desta porção do vaso sanguíneo e então criar um quadro reconhecido como arteriosclerose.

A arteriosclerose, que é o endurecimento e envelhecimento das artérias, não somente coronarianas, mas também cerebrais e periféricas, se dá muito por conta do excesso de cálcio desequilibrado no organismo.  Quando na alimentação o cálcio não está numa relação correta com o magnésio, a tendência é de ele acumular-se em locais indevidos, como coluna, articulações e em muitos outros tecidos, incluindo também a parede das artérias, causando um endurecimento dos tecidos e consequentemente um envelhecimento precoce de todo o organismo.

Neste caso, na Iridologia observamos um sinal característico desta condição, o que na medicina é chamado de ARCO CORNEANO, e na iridologia, ANEL DE CÁLCIO, sódio e colesterol, que é este anel branco na periferia da íris, indicando um quadro de desequilíbrio no cálcio, um acúmulo de sódio inorgânico e também dos lipídios do organismo. Porém muitas vezes, quando essas pessoas nos procuram, nos apresentam exames de sangue onde os  valores de lipídios  estão mantidos dentro dos níveis desejados, muitas vezes a custa de medicamentos. Mas o que a íris está mostrando é justamente o colesterol oxidado, numa mistura com excesso de sódio inorgânico e também deste cálcio desequilibrado com o magnésio.

Ainda na iridologia observamos vários outros sinais que indicam esta oxidação dos lipídios, bem como o acúmulo de sais inorgânicos, especialmente do cálcio, causando um endurecimento dos vasos. Como exemplo, citamos as marcas da esclera, que também acusa um acúmulo de gorduras no fígado e ainda as pequenas placas brancas no limbo da íris, além da congestão de vasos sanguíneos em determinadas áreas da esclera dos olhos.

Na alimentação da maioria das pessoas, em geral o cálcio está num desequilíbrio muito grande com outros nutrientes. Principalmente na alimentação essencialmente de origem animal. Nos vegetais, o cálcio está mais bem distribuído, numa boa proporção com o magnésio e também com o fósforo e vitamina C, o que favorece, não só uma melhor absorção,  mas também uma melhor fixação e distribuição em todo organismo.

O ideal seria que nossa alimentação tivesse uma proporção de duas partes de cálcio para uma de magnésio. Mas com uma alimentação carregada de leite e derivados, desde a infância, a desproporção de cálcio é muito exagerada e com isso, o que vemos é um excesso de calcificações em todo o organismo. É muito comum nos exames de imagem acusar calcificações na coluna, articulações, próstata e mamas, mas o que oferece maior perigo imediato são as calcificações nos vasos arteriais, onde ali se deposita o colesterol oxidado, causando as placas ateromatosas e obstruções do sistema circulatório.

Na minha prática clínica, incentivo sempre o largo consumo de vegetais clorofilados, pois o magnésio é um elemento da molécula da clorofila. Mas nas condições em que vivemos hoje, vejo uma real necessidade também de suplementação deste mineral. Por isso sempre indico os minerais na forma iônica, que não oferecem risco de  acumular-se em nosso organismo. E fica também o alerta para cuidar mais a ingestão dos alimentos ricos em cálcio, para que sejam sempre acompanhados de muitos vegetais clorofilados, ricos em magnésio.