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A Psicossomática dos Minerais

A Psicossomática dos Minerais

Por Dr. Dálmio Moraes – Artigo Publicado na Edição nº 5/2014

da Revista Saúde Quântica | Informativo do Grupo Fisioquântic

 

O presente artigo apresenta uma abordagem holística das relações entre o corpo físico e a instância psíquica, delineadas pela presença de minerais no organismo humano.

O entendimento da realidade ainda é por demais newtoniano (mecanicista), representa um entrave à perspectiva da percepção dos fenômenos que nos envolvem sob uma nova dimensão. É necessário, então, para a correta compreensão dos conceitos a serem apresentados, exercitar o entendimento da realidade sob a ótica estabelecida pelos conceitos formulados pela física quântica.

O termo psicossomático conhecido como uma interação biunívoca entre corpo e mente, obtido da associação dos radicais gregos psique e soma significam, respectivamente, mente e corpo. A psicossomática dos minerais concebida como um ramo científico que se ocupa da saúde através da percepção das interações que ocorrem entre o corpo e a mente, potencializadas positiva ou negativamente, pela presença em maiores ou menores quantidades de minerais nas células. É o reflexo dos estímulos neuromentais transferidos para o corpo, para a instância densa ou  “material” da energia. O efeito dessa interação pode ser admitido como um sintoma que, ao ser bem ou adequadamente interpretado, pode definir a melhor estratégia para sua remissão, tanto no plano físico como no mental. O corpo mental, formado pela mente, pode ser comparado a um software singular, como um programa existencial, e pelo sistema nervoso, central e periférico, o hardware biofísico quântico, encarregado de interpretar e processar as decisões e de inserir novas informações na mente e no corpo.

É possível, num exercício holístico, perceber o ser como formas de pensamento manifestadas pela ação, pelo movimento no corpo físico, instigada por ondas quânticas mentais portadoras de desejos, quereres e vontades existenciais. Essas ondas, após serem transcritas e transmutadas, são transformadas em estímulos bio-físico-químicos no cérebro e pelo cérebro que, através dos neurotransmissores, são novamente transformadas, agora em atividades somáticas ou psicofísicas, estabelecendo padrões para a atividade vegetativa de manutenção e para a atividade comportamental, interação com as pessoas e o meio ambiente ao redor.

A mente percebe quem somos, com quem interagimos e o ambiente no qual estamos inseridos, bem como as relações que estabelecemos conosco mesmos, nas nossas relações interpessoais e com o ambiente, interno  e externo. Paralelamente, é importante, também, que sejam reconhecidas e percebidas as ideias que são geradas em nosso corpo mental, como estão sendo processadas e qual o resultado almejado a partir das decisões tomadas, condicionadas por essa intensa atividade mental.

O sistema nervoso central demanda o periférico para que sejam transferidas as decisões para o corpo físico e capta desse, os resultados dessa interação com o mundo real, o mundo dos atos e dos fatos. Na gestão dos processos existenciais, o sistema nervoso (SN) é auxiliado pelo sistema endócrino (SE) e pelo sistema imunológico (SI).

Do ponto de vista de uma saúde quântica, baseada no equilíbrio das energias (diferentes frequências de onda) interagem no corpo físico e que a ele chegam das mais variadas formas e fontes, o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imunológico compõem a estrutura que pode ser chamada de a tríade gestora da vida.

Somos uma realidade quântica na concepção de ideias e projetos que são materializados e percebidos fisicamente a partir da densificação da energia, formando aquilo que se convencionou chamar de matéria, e que acaba por ser apenas a densificação das vibrações energéticas em diferentes frequências.

Tudo no ser humano pode ser tratado como energia vibrante em diferentes frequências vibratórias, que agitam as partículas que compõem os átomos, os íons e as moléculas, desde a mais simples até a mais complexa. Tudo é o resultado de saltos quânticos dos elétrons que, ao trocarem de órbita, liberam energia elétrica e emitem radiações na forma de energia magnética, o que define, a partir da interação das duas formas de energia, os campos magnéticos.

As ondas eletromagnéticas, que demarcam esses campos, são a fonte de todos os fenômenos que definem a vida vegetativa e de relação entre serem vivos e entre esses e seres, aparentemente, inanimados, representados pelos minerais, em nosso planeta e nos mundos não relacionados, e no cosmos como um todo, o que pode ser concebido como a grande energia existencial.

Sob o aspecto constitucional, tudo no mundo real, palpável, perceptível, nada mais é, do que energia em diferentes estágios de concentração. Quanto mais sutilizada a energia, maior a predominância de um estágio mental, quanto mais densificada, mais materializada, maior a concentração no plano físico.

Mesmo depois da apresentação das teorias desenvolvidas pela física quântica, ainda é difícil desenvolver um raciocínio que não pareça misterioso sobre nossa verdadeira constituição e as alterações na energia vital, desencadeadas pelas perturbações energéticas às quais estamos submetidos.

Os conceitos sobre os quais vivemos hoje, não podem ser considerados de desenvolvimento recente, contrariamente à sua modelagem física, traduzida pela matemática; senão, como entender a profética participação de Samuel Hahnemann na sistematização da homeopatia, base conceitual tanto da medicina vibracional como da medicina físico-quântica.

Vivemos imersos em símbolos codificados pela psicanálise, matéria que permitiu respaldar o estudo que sempre desenvolvi sobre a simbologia, explícita ou velada, em todas as atividades humanas e suas manifestações. Dessa maneira, foi possível desenvolver uma relação simbólica, envolvendo minerais, enzimas, hormônios, vitaminas, proteínas, glicídios, lipídios e a alimentação de uma maneira geral. Foi possível, a partir da contribuição prática, propiciada pela psicanálise, interpretar não somente bioquimicamente, mas, sobretudo, simbolicamente, o significado das alterações do mapa de minerais nutricionais e tóxicos observados em mineralogramas e sua influência no comportamento das pessoas. Convém citar ser o mineralograma um exame realizado sobre o fio de cabelo para identificar quantitativamente a presença de diferentes minerais no organismo.

O conhecimento da física quântica, das medicinas vibracionais, da psicanálise, da psicossomática e da neuropsicologia, principalmente, permitiu a formação de um lastro de conhecimento que consubstanciam as teorias desenvolvidas, das quais, parte, é apresentada nesse texto. O acesso aos conhecimentos difundidos por Jacques Lacan, um dos mais importantes modernizadores da teoria freudiana, permite coletar a informação por ele apresentada, de serem todas as nossas concepções intelectuais, bem como qualquer atividade, lastreadas pelo tripé composto pelos conceitos do que seja o real, o simbólico e o imaginário.

Por real, entendem-se os fatos em si que ocorrem a todo o momento. Simbólico é o conceito que pressupõe que cada ato gera uma representação simbólica mental, arquivada no cérebro nas regiões do hipotálamo, do hipocampo e da amigdala cerebral, que armazena essencialmente memórias afetivas, positivas ou traumáticas. As memórias positivas amorosas, fraternas geram saúde e bem estar, ao passo que as memórias traumáticas geram estresse, sofrimento, doenças e até, em casos extremos, a morte prematura. Imaginário é o termo empregado para definir a forma como concebemos nossas ideias ou como reagimos diante dos símbolos, como os identificamos e como os interpretamos, símbolos esses que são gerados continuadamente na dinâmica das interações necessárias à vida, no mundo real. Assim, como pacientes ou como prescritores, nos relacionamos, agimos e reagimos a cada momento da existência, transitando entre o real, o simbólico e o imaginário.

Por outro lado, cabe lembrar que os processos biológicos são catalisados, ou seja, somente podem ocorrer mediante uma ativação, que é exercida por enzimas. São as enzimas, também, as responsáveis pela interrupção de algum processo e por sua regulação.  É preciso ressaltar que as enzimas, por sua vez, também necessitam de catalisadores para sua ativação e esse papel é desempenhado pelos minerais e pelas vitaminas.

Os minerais, dependendo de sua ação sobre o metabolismo celular, podem ser classificados como amigos ou inimigos, na medida em que podem exercer uma função benéfica ou se comportar como verdadeiros venenos. A quantidade de minerais inimigos, tóxicos, em nosso organismo é uma consequência, de decisões íntimas, imaginárias, que tomamos, sendo sua presença um ente simbólico que traduz influência direta da psique sobre a soma. Muitos minerais, além da função catalítica, desempenham também, outras, constitucionais, em tecidos e produtos metabólicos do organismo humano.

O presente trabalho almeja, além de poder contribuir de alguma forma para a ampliação dos diagnósticos, orientar sobre a prescrição dos minerais catalíticos quânticos, contribuir com uma leitura, cada vez mais holística, das queixas apresentadas pelos pacientes em análise, bom como propiciar um melhor conhecimento de si mesmo para percepção dos sinais e sintomas manifestos.

Como exemplo, a seguir são relacionadas interações entre alguns minerais e o equilíbrio de reações vitais. Primeiramente aqueles amigos, por definição, zinco, cálcio, magnésio, fósforo e enxofre.

Além de ser constitucional em algumas estruturas biológicas é um dos principais minerais catalisadores de fundamental importância na preservação da integridade do DNA, na forma de zinc finger (dedos de zinco), mantendo sua estrutura espacial estável. Essa forma de atuação tem relação direta com a libido, com a produção de espermatozoides e óvulos, com a fertilidade, portanto, sendo igualmente partícipe dos fatores determinantes da saúde da pele, tendo, ainda, influência sobre a visão. O zinco remete à presença divina. Sua dosagem pode ser um bom indicador do equilíbrio espiritual, principalmente de pessoas que seguem alguma crença libertadora. A deficiência de zinco no organismo pode indicar traços de conduta ou estados de emocionais relacionados com manifestações de raiva, pessimismo e descrença, sendo, também, um bom indicador de níveis de estresse

     1 .   CÁLCIO.

Sua mais importante missão é de natureza iônica responsável pela higidez estrutural e da arquitetura espacial do citoplasma. Apresenta a função muito importante de mediador intracelular, com interferência direta sobre o metabolismo celular, função esta que, comprometida, poderá estar representando algum tipo de dificuldade no relacionamento afetivo entre mãe e filho. A dificuldade de acolhimento, principalmente se for manifestada pela predileção da mãe por um filho em especial, com a velada exclusão dos demais, poderá gerar nesse(s) filho(s) preterido(s) maior dificuldade no metabolismo do cálcio, mais notadamente em se tratando do sexo feminino. Assim, esse mineral de importante simbologia representa o amor materno. Em concentrações adequadas como reserva óssea, significa um olhar materno acolhedor, de outro modo, um olhar afetivo restrito por parte da mãe conduz à redução das reservas desse mineral. É possível esperar maior incidência de fraturas e outros eventos relacionados com osteoporose ou processos inflamatórios quando as reservas de cálcio são menores, indicando a necessidade de rever a relação materna, principalmente na infância. Em situações mais drásticas o efeito dessa carência pode assumir uma dramaticidade mais pronunciada, estando relacionada até como o desenvolvimento de tumores, inclusive o próprio câncer.

    2. MAGNÉSIO.

O magnésio, o zinco e as vitaminas C e B6, são os nutrientes que catalisam o maior número de atividades enzimáticas no organismo. É o mineral calmante e representa a serenidade e a tranquilidade interiores. Sua atuação é de fundamental importância como controlador do estresse, já que esse, em níveis elevados permite a geração de radicais livres, o que pode comprometer a tríade gestora da vida, o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imunológico. A presença desse mineral em níveis adequados simboliza um lar feliz e equilibrado, evidenciando uma presença positiva dos papéis desempenhados pelas figuras paterna e materna. Representa a observação de princípios básicos de educação com grande capacidade de socialização e resiliência, aos desafios diários impostos pelo ato de viver e aos testes de realidade. Em níveis adequados sugere grande predisposição para assumir comportamentos proativos, com grande capacidade de tolerar frustrações. Uma pessoa insegura, tímida, resistente, fóbica, estressada com baixo nível de tolerância a frustrações provavelmente apresentará significativa deficiência de magnésio ponderal e iônico.

     3. FÓSFORO.

Fósforo em latim significa o que traz a luz. É um importante parceiro metabólico do cálcio nos ossos, embora seja no metabolismo cerebral, através da ação dos fosfolipídeos, fosfoprotídeos e fosfoglicídeos, sua mais nobre missão. Lipídeos significam o feminino, protídeos, o masculino e os glicídeos, os relacionamentos. O fósforo representa o nosso chamado SELF, nós por nós mesmos, ou seja, a individualidade serena do autoconhecimento, a capacidade de discernimento e individualismo nas decisões e a habilidade de construir cenários altamente aderidos à realidade. Simbolicamente é possível associar o fósforo à centelha da vida, permitindo através do SELF o caminhar seguro pela vida, auxiliando a entender os processos existenciais. Segurança. Mesmo que uma pessoa disponha de níveis intelectuais elevados, alicerçados por uma inteligência superior, baixos níveis de fósforo, podem fazer com que essa pessoa monte cenários de baixa aderência à realidade por mais capacidade de entendimento dos processos envolvidos, podendo desenvolver um pensamento mágico, mítico ou mesmo místico com grande risco de se tornar refém da opinião de terceiros.

O enxofre está presente no cabelo, na pele e em componentes estruturais de proteínas ligadas ao comportamento das articulações, estando diretamente relacionada com a flexibilidade corporal.  Contribui para a definição do funcionamento dos neurotransmissores, sendo importante, também, para o estabelecimento de um adequado padrão de imunidade. Por ser um agente estreitamente ligado com aspectos relacionados com a segurança e a proteção do organismo, inclusive com relação a agressores externos, esse mineral está vinculado diretamente com a figura paterna e seus níveis, podem indicar a relação com um pai amoroso, um disciplinador generoso ou uma figura ausente, impositiva e castradora que através do impedimento da exposição das ideias próprias do filho, poderá confundí-lo e limitar sua autonomia, finalizando por criar um “clone” afetivo dele mesmo. A influência negativa sobre a autoestima do filho poderá desencadear um ambiente favorável ao desenvolvimento de doenças degenerativas dos cabelos e da pele por serem essas estruturas ligadas diretamente à aceitação de si mesmo e à autoimagem e, em consequência, à autoestima, situação que sempre estará ligada à deficiência de enxofre no organismo.

Como exemplos dos minerais inimigos, por assim dizer sabotadores do equilíbrio bioquímico, é possível citar o arsênico, o mercúrio e o chumbo.

      4. ARSÊNICO.

Mineral extremamente tóxico usado desde a antiguidade como remédio no tratamento de algumas moléstias, como a terrível sífilis até o início do século XX. Em doses maiores o arsênico opera como um poderoso veneno, como utilizado, segundo registros históricos, em assassinatos e suicídios. A desarmonia, a decepção existencial, o desamor e a vontade de acabar com a própria vida refletem a presença de elevado índice desse mineral no organismo. Baixa concentração de arsênico no organismo, por sua vez, indica um o estabelecimento de um competente e ativo sistema antioxidante. O arsênico está presente como elemento de defesa nas solanáceas, principalmente na batata inglesa, fonte de carboidratos de consumo universal.

  5. MERCÚRIO.

O mercúrio é a denominação romana para o deus Hermes da mitologia grega, o mensageiro dos deuses, que é representado como um jovem com asas na região dos tornozelos. O mercúrio romano possui asas no capacete, sendo essa a simbologia mais difundida. Esse deus representa, também, o comércio e, no caso posto nesse artigo traduz a capacidade das pessoas em se comunicar em realizar transações comerciais. É o vetor dos relacionamentos comerciais, estreitamente vinculado à capacidade de comunicação das pessoas. O nível elevado de mercúrio no organismo indica uma tendência a dificuldades de comunicação, de transmissão de mensagens e de exposição de pensamentos. Pode haver dificuldade no trato com o dinheiro e na realização de bons negócios, propiciando o desequilíbrio na relação receita/despesa. Os sais mercuriais fazem parte da composição química dos principais agrotóxicos utilizados principalmente em hortifrutigranjeiros, em especial o morango, o tomate e o pimentão. A mineração criminosa de ouro no leito dos rios se vale desse metal para a separação do ouro de suas impurezas, contaminando os mananciais, a flora e a fauna, literalmente envenenado a natureza. Como exemplo é possível citar a discussão estabelecida sobre a presença desse mineral, e de outros metais pesados na erva mate produzida no estado do Rio Grande do Sul e suas implicações nas exportações, ou seja, no comércio.  Dificilmente mercúrio, ou qualquer outro mineral tóxico, não é ingerido pela humanidade através da alimentação ou da ingestão de água, se essa for captada em mananciais contaminados com metais pesados. O convívio a que somos obrigatoriamente condenados a manter com essa realidade, traduz a irresponsabilidade ecológica e a maneira como estamos tratando o planeta Terra.

O chumbo apresenta-se como contaminante na natureza pelos mesmos mecanismos que aqueles citados para o mercúrio. Se uma pessoa apresentar baixo o nível de chumbo no organismo certamente estaremos diante de um ser humano alegre do tipo alto astral, bem humorado realmente de bem com a vida.

O contrário faz com que as pessoas apresentem mau humor, sejam mais introspectivas e apresentem baixa auto estima. São pessoas tristes num primeiro momento e, se essa situação não for detectada e assistida, provavelmente esse estado de tristeza tenderá à cronificação, evoluindo para a depressão clínica.

Para concluir cabe ressaltar a importância da presença dos minerais no organismo humano, na medida em que diferentes concentrações, determinam alterações no comportamento das pessoas no seu pensar e no seu sentir, sendo muitas vezes a causa de vidas atormentadas sem referência, mas sempre de grande sofrimento. Não é possível, sob a ótica apresentada pela física quântica, negar que é através de saltos quânticos dos elétrons nos átomos que compõem as moléculas que os processos vitais acontecem, podendo ser interpretadas quaisquer alterações nessa cinética como recados do nosso corpo mental e da consciência ao corpo físico, indicando o grau de harmonização estabelecido na interação mente/corpo, psique/soma e da leitura que fazemos da nossa vida em nós mesmos ou com relação à interação com pessoas e com o mundo que nos cerca. Somente um corpo em harmonia com a mente poderá permitir a criação de um estado de SELF capaz de nos aproximar da relativa latência vibracional, estável e calma, que nos encaminhará para a liberdade na procura da plena espiritualidade, fim último de nossa existência.

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Sobre o autor:

Dálmio Moraes é formado em Farmácia e Bioquímica pela UFRGS, em Psicanálise pela SPOB-RS e em Ciências Físicas e Biológicas pela PUC-RS, além de possuir especialização em Neuropsicologia, Farmacologia Homeopática e Fitoterápica, Floral de Bach e Ortomolecular. E, ainda, na área humanística, em Cibernética Social e Teoria da Organização Humana. Basicamente, sua atividade em farmácia e bioquímica, desenvolvida na maior parte dos 35 anos de exercício profissional, lhe permitiu desenvolver pesquisas, buscando o entendimento da totalidade do ser, associando ao conhecimento formal, conhecimentos da teoria ortomolecular e da teoria dos radicais livres, sob a ótica do soma, ou seja, a partir de seus efeitos sobre o corpo. Esse conhecimento, associado à ótica da psique, ou seja, a partir dos efeitos observados na mente, através da psicanálise, atividade que desenvolve prioritariamente como opção profissional nos últimos 11 anos, permitiu o estabelecimento das relações definidas como A PSICOSSOMÁTICA DOS MINERAIS. Essa apresentação deve ser entendida como parte integrante do texto já que o tema a ser abordado no presente artigo pode parecer estranho a pessoas menos afetas à interpretação psicossomática, dos eventos que podem alterar o equilíbrio energético de um organismo.